Os profissionais da Educação de Paracuru se reuniram em mais uma assembleia para discutir uma série de pautas de interesse da categoria. O encontro ocorreu no último sábado (05) na Escola Hermínio Barroso e mobilizou dezenas de professores e funcionários da Educação. O vice-presidente estadual do Sindicato APEOC, Reginaldo Pinheiro, liderou os trabalhos ao lado dos membros da Comissão Municipal; do dirigente regional, Roberto Leonílio; e do assessor sindical Kim Lopes.

Auxílio-deslocamento

Um dos assuntos tratados durante a assembleia foi a ameaça de corte, pela Prefeitura, do auxílio-deslocamento. O Executivo alega que o município não possui áreas inóspitas e, por isso, suspenderia a concessão do benefício a partir do mês de agosto. O Sindicato APEOC compreende que o auxílio é um direito dos profissionais da Educação e serve para custear as despesas com deslocamento, principalmente para quem mora distante do local de trabalho. A assessoria jurídica do Sindicato APEOC está à disposição dos sócios para os devidos encaminhamentos no âmbito judicial, caso o corte se confirme.

Precatório do Fundef

Reginaldo Pinheiro esclareceu todo o processo referente ao precatório do Fundef de Paracuru, como a mobilização da categoria e as tentativas de negociação que começaram ainda na gestão passada. O vice-presidente informou sobre a ação do Ministério Público, que defende a mesma tese do Sindicato APEOC, de que 60% dos recursos devem ser repassados aos profissionais do Magistério.

Atualmente, o precatório do Fundef de Paracuru encontra-se bloqueado pela Justiça após ação do Sindicato APEOC, para resguardar o direito dos profissionais da Educação. A iniciativa foi necessária visto que até agora a Prefeitura não confirmou se pretende repassar o dinheiro para os professores. A conclusão do processo depende do Executivo, se garantir o direito dos profissionais do Magistério, mediante acordo firmado na Justiça com todas as garantias.